Histórico

As Religiosas da Assunção foram fundadas em 1839. Nesta época Madre Maria Eugênia conhece o P. d'Alzon: início de uma grande amizade.

Imediatamente ela se interessa pelo seu projeto de fundar uma congregação masculina. Em 1845 é fundada a Congregação dos Religiosos da Assunção, em Nímes. Trabalham na extensão do Reino de Jesus Cristo, privilegiando a educação da fé, a formação de leigos responsáveis, o despertar de vocações cristãs, especialmente religiosas e sacerdotais, através de atividades de caráter doutrinal, social e ecumênico.

Rapidamente foram chamados para trabalhar nos países balcânicos. Solicitam a colaboração das Religiosas da Assunção, mas a Madre Maria Eugênia não pode responder a esta chamada.

Pe. d'Alzon funda então, em 1865, as Oblatas da Assunção. Enviadas primeiro ao Oriente para trabalhar pela união dos cristãos, elas se dedicam às missões no mundo inteiro. Desde 1883 elas se associam com Bayard Press. Suas três linhas principais de ação são: evangelização, trabalho pela união dos cristãos, serviço aos mais pobres. No inicio, duas Religiosas da Assunção se dedicaram à formação das noviças das Oblatas, enquanto a futura superiora geral, Madre Enmanuel Maria Correnson, começava sua vida religiosa junto a Madre Maria Eugênia de Jesus.

Neste mesmo ano, 1865, o Pe. Pernet, Assuncionista, que havia conhecido o Pe. d'Alzon 16 anos antes por meio de Madre Maria Eugênia, funda com Maria Antonia Fage as Irmãzinhas da Assunção. Ao descobrir a miséria da classe operaria da época, intuiu uma resposta evangélica: mediante uma presença atenta, através de gestos simples de serviço, testemunhar o amor do Pai entre os pobres, os operários e suas famílias. Vivendo em comunidade, as Irmãzinhas da Assunção têm a missão de anunciar Jesus Cristo entre as famílias operarias, de trabalhar na extensão do Reino entre os operários e os pobres, "para refazer um povo para Deus".

Finalmente, em 1896, sob o impulso do Pe. Picard, Superior geral dos Assuncionistas, forma-se a quinta família: as Orantes da Assunção. Jesus Cristo na Eucaristia é o centro de sua vida contemplativa, vivida no meio dos homens. Permanecendo na oração, vivem em comunidade fraterna na simplicidade, acolhida, partilha. Maria é seu modelo, ela que "une na Igreja duas realidades : pertence totalmente a Cristo e se entrega totalmente al serviço dos homens. O silencio, a contemplação e a adoração fecundam a evangelização dos povos". A Fundadora, Madre Isabelle de Clermont-Tonnerre, vive também una temporada com as Religiosas da Assunção, no internato de Cannes, onde estuda sua filha Carolina.

Desde das origens há uma fraterna ajuda mutua entre as diversas famílias, mesmo quando cada uma conserva sua autonomia. Um mesmo espírito, assumido e transmitido, faz com que se reconheçam os membros de uma mesma família. Espiritualidade cristocêntrica que faz de Jesus Eucaristia o fundamento da vida fraterna; trabalho apostólico que se enraíza profundamente na contemplação; adesão à Igreja; amor a Virgem Maria, contemplada em seu mistério da Assunção.

Fonte: www.religiosasdaassuncao.org.br